quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nova Iorque - Parte I


Nova Iorque, Maio de 2010

Há uns posts atrás, dizia eu que ainda não sabia se iria ser um dos meus locais favoritos. Sem sombra de dúvida que passou a ser.

É curioso, uma vez que sou do tipo de pessoa que gosta de paz e sossego, coisa que Nova Iorque não tem. Tudo é gigantesco, gente por todo o lado, trânsito em todas as avenidas, o stress característico, cultura, museus fantásticos. Toda a gente de café na mão em passo apressado para os empregos, um local onde ninguém se interessa se uma pessoa é extravagante, se alguém está a dançar no meio da rua que nem um doido ou se estão dois gays abraçados a beijarem-se.

Uma situação que me deixou de boca aberta: um táxi, uma mulher vestida normalmente que o aborda, falam durante alguns segundos. Nisto ele avança e pára logo a seguir, junto de uma madame toda bem vestida. Ela entra, a outra pobre senhora tenta arranjar um novo táxi e eu fico parva a olhar para aquilo. Um pouco "salve-se quem puder" a mais para o meu gosto.

A alimentação e os produtos em geral não são caros, sobretudo em comparação com algumas cidades europeias. Seja como for, convém ter a carteira recheada de dólares para sermos verdadeiramente felizes lá.

Nunca vi tantos gays numa só cidade. Bem vestidos e giros, sem sombra de dúvida com muito bom aspecto. Fiquei encantada com um funcionário cheio de caracolinhos do Macy's ou coisa que o valha (são tantas lojas que uma pessoa já se baralha) e pensei "será que também é?", mas quando ele perguntou à minha amiga onde tinha comprado a mala, obtive a resposta.

Não consegui ver se os bombeiros são como os que aparecem nas séries, mas quanto aos polícias, prova mais que superada. Pelo menos os de Times Square são muito jeitosos, mas acredito que sejam diferentes dos outros, porque até tiram fotografias com os turistas.

Deu também para ver a abordagem de duas mulheres-polícia a um condutor. Uma de um lado do carro, a outra do outro. A do lado do condutor pede-lhe os documentos e quando o fulano se vira para ir buscá-los, ela coloca de imediato a mão na arma, pronta a sacá-la se for necessário.

Muitos hot dogs e hot chocolate, até porque uma pessoa precisa de energia para andar kms por dia.

Acho que nunca regressei de um sítio com tanta vontade de voltar. Talvez por ter sido uma das cidades que mais quis conhecer e não me ter desiludido com nada.

2 comentários:

Carla disse...

Niuuuuuuu Yórrrrrrrrrrrrrrrrrrk!

Ai

Maguita disse...

vou-me casar lá, pá!