sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Paris - Parte III

Voulez-vous coucher avec moi, ce soir?


Olhó Louvre!


Como explicar esta foto... Eu já lá estava, os meninos é que resolveram pôr-se ali assim a jeito

Take 1

Take 2

Take 3

Oh, l'amour l'amour...

A obra da Joana em minha homenagem, Lilicoptère

A melhor foto de moi-même nesta viagem, modéstia à parte

Versalhes ficou num cantinho do meu coração
(Vá, até não fiquei muito mal nesta)

Lily, a Pensadora

sábado, 13 de outubro de 2012

Paris - Parte II

Um dos dias que mais gostei foi a ida a Versalhes. Quando me sair o Euromilhões, sou capaz de comprar aquilo.









terça-feira, 9 de outubro de 2012

Paris - Parte I



Paris, Setembro de 2012

Praticamente imperdoável ainda não ter visitado esta capital europeia, mas resolvi fazê-lo este ano. Bom tempo, apesar da tromba de água que caiu no dia de chegada, mas pelo menos não voltou a chover.

Não houve muitas peripécias a assinalar, tirando o facto de ter sido revistada no aeroporto de Lisboa. Quem viaja comigo pode sempre ficar descansado, porque se houver algum controlo de segurança adicional, é a mim que calha. Tenho a impressão que a culpa foi da cor do meu pólo, porque o segurança virou-se para a colega e disse "olha, esta senhora de cor de rosa é aleatório, ok?" e eu a pensar "já sabia que esta cor ia causar sensação". E de maneiras que foi isso, toda apalpadinha, salvo seja, por uma brasileira. Dali pensei que ia para uma sala secreta mas não, parece que afinal lá chegaram à conclusão que não ia tomar o avião de assalto.

Voltando a Paris, é de facto uma cidade maravilhosa. Muita gente diz preferir Londres, mas arrisco dizer que gostei mais de Paris. Não consigo explicar muito bem, talvez tenha sido o crème brulée a dar-me a volta.

Muita cultura, muitos croissants, muitos brasileiros, muitos chineses.

Os portugueses têm a mania de falar mal basicamente de tudo, como os nossos transportes. Pois bem, ainda não conheci metro melhor que o nosso ou com estações mais bonitas. E que dizer do preço? Puxadote, €1,70/viagem.

Uma das coisas que me fez confusão foi ver preços como 5€50, ou seja, o símbolo do euro no meio dos algarismos. Não faço ideia se é regra geral ou se apenas fazem assim em alguns sítios. Quanto a mim é má política, faz confusão.

A comida não era nada de especial, carne para eles é basicamente crua e não vale de muito pedir meio termo, porque vem na mesma com sangue. Safou-se mesmo foi o belo do leite creme.

A Mona lá está na sua parede, protegida com vidro e tudo, não vá alguém espirrar para cima da senhora.

De regresso a Orly, só mesmo mais uma aventura. O nosso voo servia certamente de ligação a algum destino africano, só isso explica a quantidade de passageiros de origem africana com malas, malas e mais malas. Aquilo só podia dar mau resultado, tanto que já não tive lugar para a minha. As assistentes de bordo coitadas, já não sabiam o que fazer e eu ali em pé, à espera de saber se a minha mala ia ao colo do comandante. Nisto disseram para não me preocupar e para me sentar, que tomavam conta da malita. Mais tarde vieram dizer-me para estar descansada, que ia no vestiário da tripulação. Ora assim está bem, viva a TAP!

Ah, mas pensavam que era só isto? Não. Também havia lá um passageiro nervosinho. Só falava na pochette, que se esqueceu da pochette, voltou para trás, se podia ir buscá-la, sai do avião, entra novamente a falar no raio da pochette, c'est pas possible, não me dão a pochette, quero a pochette, chamem o comandante e o camandro. Nisto lá vem o comandante Francisco, que o mandou sentar-se imediatamente. E lá veio ele, de rabo entre as pernas mas ainda a falar na pochette. Tirando isto, o voo foi tranquilo.

Et c'est ça.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Nova Iorque - Parte III



Valeu a pena a turbulência, as quase 8 horas de voo e os telefonemas de 40 segundos a 2€. Se estivesse mais perto, iria lá certamente com mais frequência. Quero voltar, muito...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nova Iorque - Parte II

Não sou rapariga de musicais, mas ir a NY sem assistir a um espectáculo da Broadway era o mesmo que comer uma bola de berlim sem creme, impensável. Fomos ver A Família Adams e foi divertidíssimo.

Outra das coisas que também adorei foi assistir a uma missa Gospel. Aqui ficam 2 pequenos excertos:


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nova Iorque - Parte I


Nova Iorque, Maio de 2010

Há uns posts atrás, dizia eu que ainda não sabia se iria ser um dos meus locais favoritos. Sem sombra de dúvida que passou a ser.

É curioso, uma vez que sou do tipo de pessoa que gosta de paz e sossego, coisa que Nova Iorque não tem. Tudo é gigantesco, gente por todo o lado, trânsito em todas as avenidas, o stress característico, cultura, museus fantásticos. Toda a gente de café na mão em passo apressado para os empregos, um local onde ninguém se interessa se uma pessoa é extravagante, se alguém está a dançar no meio da rua que nem um doido ou se estão dois gays abraçados a beijarem-se.

Uma situação que me deixou de boca aberta: um táxi, uma mulher vestida normalmente que o aborda, falam durante alguns segundos. Nisto ele avança e pára logo a seguir, junto de uma madame toda bem vestida. Ela entra, a outra pobre senhora tenta arranjar um novo táxi e eu fico parva a olhar para aquilo. Um pouco "salve-se quem puder" a mais para o meu gosto.

A alimentação e os produtos em geral não são caros, sobretudo em comparação com algumas cidades europeias. Seja como for, convém ter a carteira recheada de dólares para sermos verdadeiramente felizes lá.

Nunca vi tantos gays numa só cidade. Bem vestidos e giros, sem sombra de dúvida com muito bom aspecto. Fiquei encantada com um funcionário cheio de caracolinhos do Macy's ou coisa que o valha (são tantas lojas que uma pessoa já se baralha) e pensei "será que também é?", mas quando ele perguntou à minha amiga onde tinha comprado a mala, obtive a resposta.

Não consegui ver se os bombeiros são como os que aparecem nas séries, mas quanto aos polícias, prova mais que superada. Pelo menos os de Times Square são muito jeitosos, mas acredito que sejam diferentes dos outros, porque até tiram fotografias com os turistas.

Deu também para ver a abordagem de duas mulheres-polícia a um condutor. Uma de um lado do carro, a outra do outro. A do lado do condutor pede-lhe os documentos e quando o fulano se vira para ir buscá-los, ela coloca de imediato a mão na arma, pronta a sacá-la se for necessário.

Muitos hot dogs e hot chocolate, até porque uma pessoa precisa de energia para andar kms por dia.

Acho que nunca regressei de um sítio com tanta vontade de voltar. Talvez por ter sido uma das cidades que mais quis conhecer e não me ter desiludido com nada.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rep. Dominicana - Parte III

A estadia nesta ilha foi maravilhosa. Ainda hoje recordo as horas passadas nas diversas piscinas e jacuzzis, as deliciosas bebidas e as aventuras gastronómicas.

O primeiro pequeno-almoço não foi dos melhores, digamos que comer ovos e bacon logo de manhã não é para mim. Entretanto lá descobrimos as torradas e as panquecas e tudo ficou mais fácil.

Os almoços eram à base de churrasco: frango, hambúrgueres, salsichas, batatas fritas, portanto, tudo o que faz parte de uma alimentação saudável.

Os jantares eram sempre em restaurantes diferentes: uma vez no italiano, outra no brasileiro, etc. No brasileiro comecei por 4 (mini) caipirinhas. Atenção que não me enfrasquei, porque com a quantidade que colocavam em cada copo nem uma fazia, portanto nem deu para aquecer.

Após o jantar, iamos assistir ao espectáculo organizado pelo hotel. Em seguida, rumávamos à discoteca. Existem imagens, mas estão guardadas em local seguro.

Os vendedores que estavam ao longo da praia costumavam pedir-nos bebidas. A nós não custava nada, pois a pulseira amarela no pulso indicava estar tudo incluído, logo bastava pedir et voilà. Uma vez lá fomos nós buscar cervejas para distribuir por eles. No entanto, no meio de tudo isto, o que mais me impressionou foi ver uma criança pedir-nos um gelado. Infelizmente não nos foi possível satisfazer-lhe o pedido e explicámos que naquele dia para nós também não havia. Ainda perguntámos se queria outra coisa, mas era só mesmo o gelado.

No regresso, apenas de salientar a chegada ao aeroporto e o check-in efectuado... cá fora. Imaginem que chegam a um aeroporto e se deparam com vários funcionários e os respectivos computadores ao longo da fachada, na parte de fora. Eu nem queria acreditar... Cheguei a duvidar que as malas iam para dentro do avião.

Por falar em malas, outra aventura. Estivemos a controlar minimamente a colocação de etiquetas nas mesmas e reparámos que uma delas não tinha levado. Mencionámos o facto ao funcionário, mas ele não gostou muito. Começou quase a discutir a dizer que todas tinham etiquetas. Lá tivemos de vir embora mas sempre com aquilo no pensamento. A única solução era, ao chegar a Espanha, ir confirmar se alguma estaria por lá. E adivinhem? Sim, uma delas desembarcou em Madrid e toca a despachá-la novamente para Lisboa.

Enfim, situações que fazem parte das viagens, como quando uma das minhas colegas, ao passar o controlo ainda lá, resolve dizer em alto e bom som "Ufa, conseguimos passar a droga" e nós todos com ar de "tu não digas essas coisas nem a brincar senão já não saímos daqui".

É uma viagem que recordarei para sempre. Que saudades de um destino tropical...