sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rep. Dominicana - Parte III

A estadia nesta ilha foi maravilhosa. Ainda hoje recordo as horas passadas nas diversas piscinas e jacuzzis, as deliciosas bebidas e as aventuras gastronómicas.

O primeiro pequeno-almoço não foi dos melhores, digamos que comer ovos e bacon logo de manhã não é para mim. Entretanto lá descobrimos as torradas e as panquecas e tudo ficou mais fácil.

Os almoços eram à base de churrasco: frango, hambúrgueres, salsichas, batatas fritas, portanto, tudo o que faz parte de uma alimentação saudável.

Os jantares eram sempre em restaurantes diferentes: uma vez no italiano, outra no brasileiro, etc. No brasileiro comecei por 4 (mini) caipirinhas. Atenção que não me enfrasquei, porque com a quantidade que colocavam em cada copo nem uma fazia, portanto nem deu para aquecer.

Após o jantar, iamos assistir ao espectáculo organizado pelo hotel. Em seguida, rumávamos à discoteca. Existem imagens, mas estão guardadas em local seguro.

Os vendedores que estavam ao longo da praia costumavam pedir-nos bebidas. A nós não custava nada, pois a pulseira amarela no pulso indicava estar tudo incluído, logo bastava pedir et voilà. Uma vez lá fomos nós buscar cervejas para distribuir por eles. No entanto, no meio de tudo isto, o que mais me impressionou foi ver uma criança pedir-nos um gelado. Infelizmente não nos foi possível satisfazer-lhe o pedido e explicámos que naquele dia para nós também não havia. Ainda perguntámos se queria outra coisa, mas era só mesmo o gelado.

No regresso, apenas de salientar a chegada ao aeroporto e o check-in efectuado... cá fora. Imaginem que chegam a um aeroporto e se deparam com vários funcionários e os respectivos computadores ao longo da fachada, na parte de fora. Eu nem queria acreditar... Cheguei a duvidar que as malas iam para dentro do avião.

Por falar em malas, outra aventura. Estivemos a controlar minimamente a colocação de etiquetas nas mesmas e reparámos que uma delas não tinha levado. Mencionámos o facto ao funcionário, mas ele não gostou muito. Começou quase a discutir a dizer que todas tinham etiquetas. Lá tivemos de vir embora mas sempre com aquilo no pensamento. A única solução era, ao chegar a Espanha, ir confirmar se alguma estaria por lá. E adivinhem? Sim, uma delas desembarcou em Madrid e toca a despachá-la novamente para Lisboa.

Enfim, situações que fazem parte das viagens, como quando uma das minhas colegas, ao passar o controlo ainda lá, resolve dizer em alto e bom som "Ufa, conseguimos passar a droga" e nós todos com ar de "tu não digas essas coisas nem a brincar senão já não saímos daqui".

É uma viagem que recordarei para sempre. Que saudades de um destino tropical...