sábado, 13 de outubro de 2012

Paris - Parte II

Um dos dias que mais gostei foi a ida a Versalhes. Quando me sair o Euromilhões, sou capaz de comprar aquilo.









terça-feira, 9 de outubro de 2012

Paris - Parte I



Paris, Setembro de 2012

Praticamente imperdoável ainda não ter visitado esta capital europeia, mas resolvi fazê-lo este ano. Bom tempo, apesar da tromba de água que caiu no dia de chegada, mas pelo menos não voltou a chover.

Não houve muitas peripécias a assinalar, tirando o facto de ter sido revistada no aeroporto de Lisboa. Quem viaja comigo pode sempre ficar descansado, porque se houver algum controlo de segurança adicional, é a mim que calha. Tenho a impressão que a culpa foi da cor do meu pólo, porque o segurança virou-se para a colega e disse "olha, esta senhora de cor de rosa é aleatório, ok?" e eu a pensar "já sabia que esta cor ia causar sensação". E de maneiras que foi isso, toda apalpadinha, salvo seja, por uma brasileira. Dali pensei que ia para uma sala secreta mas não, parece que afinal lá chegaram à conclusão que não ia tomar o avião de assalto.

Voltando a Paris, é de facto uma cidade maravilhosa. Muita gente diz preferir Londres, mas arrisco dizer que gostei mais de Paris. Não consigo explicar muito bem, talvez tenha sido o crème brulée a dar-me a volta.

Muita cultura, muitos croissants, muitos brasileiros, muitos chineses.

Os portugueses têm a mania de falar mal basicamente de tudo, como os nossos transportes. Pois bem, ainda não conheci metro melhor que o nosso ou com estações mais bonitas. E que dizer do preço? Puxadote, €1,70/viagem.

Uma das coisas que me fez confusão foi ver preços como 5€50, ou seja, o símbolo do euro no meio dos algarismos. Não faço ideia se é regra geral ou se apenas fazem assim em alguns sítios. Quanto a mim é má política, faz confusão.

A comida não era nada de especial, carne para eles é basicamente crua e não vale de muito pedir meio termo, porque vem na mesma com sangue. Safou-se mesmo foi o belo do leite creme.

A Mona lá está na sua parede, protegida com vidro e tudo, não vá alguém espirrar para cima da senhora.

De regresso a Orly, só mesmo mais uma aventura. O nosso voo servia certamente de ligação a algum destino africano, só isso explica a quantidade de passageiros de origem africana com malas, malas e mais malas. Aquilo só podia dar mau resultado, tanto que já não tive lugar para a minha. As assistentes de bordo coitadas, já não sabiam o que fazer e eu ali em pé, à espera de saber se a minha mala ia ao colo do comandante. Nisto disseram para não me preocupar e para me sentar, que tomavam conta da malita. Mais tarde vieram dizer-me para estar descansada, que ia no vestiário da tripulação. Ora assim está bem, viva a TAP!

Ah, mas pensavam que era só isto? Não. Também havia lá um passageiro nervosinho. Só falava na pochette, que se esqueceu da pochette, voltou para trás, se podia ir buscá-la, sai do avião, entra novamente a falar no raio da pochette, c'est pas possible, não me dão a pochette, quero a pochette, chamem o comandante e o camandro. Nisto lá vem o comandante Francisco, que o mandou sentar-se imediatamente. E lá veio ele, de rabo entre as pernas mas ainda a falar na pochette. Tirando isto, o voo foi tranquilo.

Et c'est ça.